Uma terapia para os planos

Fonte: IPCOM – acessado em: 14/11/2018

Há cerca de dois anos, o economista Leandro Fonseca começou a ter sintomas típicos de uma sinusite. A cabeça doía, a sensação era a de uma gripe mal curada. Decidiu procurar um médico, que não teve dúvidas após examiná-lo: “Você está com sinusite”. Apesar da segurança no diagnóstico, solicitou um exame de tomografia computadorizada. “Mas precisa mesmo? O senhor já não sabe o que tenho?” “Sim, eu sei, mas quero ver a extensão.” Fonseca não se convenceu. Recusou a ideia da tomografia e, demonstrando conhecimento no assunto, indagou: “O senhor pode me passar um pedido de raio x? Esse é o protocolo, não?”.

Poucos questionariam o médico que pede um exame mais sofisticado, aparentemente preocupado com o bem-estar do paciente. Mas o episódio ocorreu com quem trata do assunto diariamente. Fonseca é presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde do país. No dia que teve os sintomas de sinusite, ele conseguiu deixar o consultório com um pedido de radiografia, como recomenda a conduta de um especialista nesse caso. A maioria das pessoas, porém, que não entende de protocolos médicos, sequer levantaria dúvidas.

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